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Ecocardiografia transtorácica

Comentários iniciais

É obtido com uma sonda colocada sobre o tórax, sendo os ultra-sons enviados pelo transdutor, reflectidos pelo coração e convertidos em imagens em movimento num monitor. Se os pulmões ou as costelas obscurecerem a imagem dificultando o diagnóstico, pode ser utilizado por via endovenosa um contraste especial para ultra-sons ou então poderá colocar-se a indicação para realizar um Ecocardiograma transesofágico (ETE).

Praticamente não há riscos envolvidos neste tipo de exame. Poderá sentir algum desconforto caso seja necessário exercer alguma pressão sobre as costelas para obter melhor definição das estruturas cardíacas.

Preparação

Não precisa preparo algum. Pode usar qualquer tipo de vestuário, pode comer, beber e tomar a medicação como habitualmente, de acordo com a prescrição do seu médico.

Durante exame

Antes do exame terá de retirar toda a roupa da cintura para cima.
Durante o exame em que o doente permanece deitado sobre o seu lado esquerdo, o cardiologista coloca uma sonda ou transdutor emissor de ultra-sons, sobre o tórax do paciente (lado esquerdo e na região abaixo do peito esquerdo), por cima de pequenas quantidades de gel próprio para conduzir ultra-sons. É normal ouvir os sons do coração, que são obtidos por Doppler.Poderá ser pedido para mudar de posição durante o exame ou que retenha a respiração de forma a melhorar a qualidade das imagens obtidas.O exame pode ter duração variável: entre 10 a 40 minutos, dependendo do tipo de exame pedido pelo médico assistente (mais curto de não for requisitado estudo com Doppler) mas também da ausência ou presença de doença.

Após revisão das imagens e medições obtidas, o cardiologista produz um relatório que poderá ser entregue pouco depois ou em outro dia.

As imagens do seu exame ficam armazenadas em arquivo digital na “estação de trabalho” da ecocardiografia.

Comentários finais

Porque pede o seu médico um ecocardiograma torácico?

  • Na hipertensão arterial: para saber se as cavidades têm normais dimensões ou se pelo contrário estão dilatadas.
  • Na suspeita ou após enfarto do miocárdio: saber se há lesão do músculo cardíaco (miocárdio).
  • Sopro cardíaco à ausculta, cansaço, falta de ar,dor no peito: saber se há doença do miocárdio, das válvulas ou do pericárdio.
  • Na suspeita ou após um AVC (acidente vascular cerebral): excluir a presença de coágulos dentro do coração ou doença cardíaca congênita com comunicação entre o lado direito e o lado esquerdo do coração.
  • Avaliar o efeito de medicação (ex: quimioterapia) ou de cirurgia, sobre o músculo cardíaco ou sobre as válvulas, respectivamente.
  • Avaliar a progressão de doença valvular para tomar decisões relativas ao momento mais adequado para operar.